MANUAL DA MODA

Pois é, o meu visual, de ontem, deu cá uma misturada de alhos com bugalhos, que nem vos digo, nem vos conto! Umas chamaram o meu quimono de capa e outras de poncho... No final do dia fiquei sem saber o que, afinal, tinha vestido!

 

Original da América Latina, mas há muito tempo usado no frio Europeu, tem a forma de um rectângulo ou quadrado com uma abertura central para a cabeça. Com a evolução da moda, foi sofrendo algumas alterações surgindo, actualmente, em diversas versões, estilos e materiais com ou sem aberturas laterais para os braços.

Este modelo não fica atrás quando o assunto é versatilidade. Na realidade, é um casaco sem mangas que, no seu lugar, figuram umas aberturas laterais para os braços. Tal como os restantes modelos, esta peça permite visuais oversized tremendamente elegantes, mas descontraídos e confortáveis.

Em modos grossos é um cachecol gigantesco, que passa a ser usado caído pelos ombros ou em volta deles.

O termo deste modelo teve origem no século XVI, no tempo dos navegadores, que em terra japonesa perguntaram o que os habitantes tinham vestido e estes respondiam, apenas, quimono, o que na realidade, significava roupa. Até dá para rir, mas a verdade é que o termo é usado até aos dias de hoje. O quimono tem um corte recto, amplo e mangas a 3/4, igualmente fartas. Com ou sem franjas, boho chic ou não, este peça vai continuar em alta esta Primavera em tecidos super fluídos e finos. Preparem-se!

Algumas versões podem ainda cruzar-se, mas no final todas elas têm algo em comum: muita pinta. E vocês, encontraram as diferenças? Qual preferem?